INSERÇÃO NO MUNDO DO TRABALHO COMO JOVEM APRENDIZ: POLÍTICAS PÚBLICAS E REPERCUSSÕES NA SUBJETIVIDADE
Palavras-chave:
Programa Jovem Aprendiz; Programa Nacional de Aprendizagem; Subjetividade dos jovens;Resumo
O Programa Jovem Aprendiz (PJA) é regulamentado pela Lei nº 10.097, de 19 de dezembro de 2000 e possui a proposta de viabilizar o ingresso de adolescentes e jovens, entre 14 e 24 anos no mercado de trabalho, dessa forma, buscar inserir esses jovens no seu primeiro emprego. O programa na prática permite a relação de suas premissas às influências que este pode exercer diante a subjetividade do indivíduo, com base nisso, o objetivo geral da pesquisa é compreender a transformação da subjetividade do jovem a partir da experiência do primeiro emprego através do Programa Jovem Aprendiz, pontuando como objetivos específicos: (1) apresentar e refletir sobre o programa jovem aprendiz; (2) descrever quais os significados que os jovens atribuem ao trabalho; e (3) identificar a importância do programa jovem aprendiz para os participantes. A metodologia adotada no estudo foi a de uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, sendo pesquisados artigos que fundamentassem o estudo nas plataformas do Google Acadêmico, SciELO e PEPSIC. Os resultados apontam que PJA influência diretamente na construção da subjetividade do jovem que ali se insere através da apresentação de uma realidade diferente, possibilitando a inserção no mercado de trabalho, a melhoria de sua situação financeira e despertando o desejo de crescimento pessoal e profissional.
Referências
ALVES, Daniele Cristina Brock; ALBANESE, Luciana. A produção de subjetividade em programas de aprendizagem profissional. Psicologia Argumento, v. 34, n. 87, 2016.
BRASIL. Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Brasília, 1943.
ANDRADE, Junio Mendonca; SANTOS, Karlos Kleiton; JESUS. Gustavo Santana. O Programa Jovem Aprendiz e sua importância para os jovens trabalhadores. Interfaces Científicas-Direito, v. 4, n. 2, p. 45-54, 2016.
FREITAS, Maria de Fatima Quintal de; OLIVEIRA, Lygia Maria Portugal de. Juventude e educação profissionalizante: dimensões psicossociais do programa jovem aprendiz. Psicologia em Pesquisa, v. 6, n. 2, p. 111-120, 2012.
Ferretti, C. J. (1988). Uma nova proposta de orientação profissional. São Paulo: Cortez.
FONTELLES, Mauro José et al. Metodologia da pesquisa científica: diretrizes para a elaboração de um protocolo de pesquisa. Revista paraense de medicina, v. 23, n. 3, p. 1-8, 2009.
GRAEBIN, Rosani Elisabete et al. O significado do trabalho para jovens aprendizes. Revista Gestão Organizacional, v. 12, n. 1, 2019.
GESSER, Marivete. Políticas públicas e direitos humanos: desafios à atuação do Psicólogo. Psicologia: ciência e profissão, v. 33, p. 66-77, 2013.
GONÇALVES, Ana Lucia de Alencastro. Aprendizagem profissional: trabalho e desenvolvimento social e econômico. estudos avançados, v. 28, p. 191-200, 2014.
MACÊDO, Orlando Júnior Viana; ALBERTO, Maria de Fátima Pereira. O sentido da formação profissional no contexto da aprendizagem. Estudos de psicologia (Natal), v. 17, p. 223-232, 2012.
MACÊDO, Orlando Júnior Viana; ALBERTO, Maria de Fátima Pereira; ARAUJO, Anísio José da Silva. Formação profissional e futuro: expectativas dos adolescentes aprendizes. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 29, p. 779-787, 2012.
PEREIRA, Denis Guimarães; SPÍNDOLA, Juliana de Oliveira. Análise compreensiva da inserção no mercado de trabalho através do primeiro emprego: ser-jovem aprendiz. Revista Educação e Humanidades, v. 1, n. 2, jul-dez, p. 457-477, 2020.
PESSOA, Manuella Castelo Branco et al. Formação profissional de jovens: a que se destina?. Estudos de Psicologia (Natal), v. 19, p. 22-30, 2014.
VILLAR, Maria da Conceição Oliveira; MOURÃO, Luciana. Avaliação do Programa Jovem Aprendiz a partir de um Estudo Quase-Experimental. Temas em Psicologia, Ribeirão Preto, v. 26, n. 4, p. 1999-2014, 12 dez. 2017.
MANDELLI, Maria Teresa. Correndo atrás de seu projeto de vida: um estudo com participantes do programa jovem aprendiz. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, p. 143, 2015.